Porque Lutamos

DEGA

Lutamos porque o imperialismo Ianque continua massacrando os povos no mundo, como no Oriente Médio, assassinando trabalhadores, da mesma forma em que os palestinos sofrem ataques por parte de Israel. Lutamos, por acreditar que somente a unidade de todos os trabalhadores daquela região, árabes e judeus empenhados em construir outra sociedade, sem propriedade privada e sem classes, será capaz de destruir o imperialismo. Lutamos também, porque conhecemos a realidade dos povos africanos, e sabemos que essa realidade é resultado de um processo histórico de massacre e espoliação capitalista do continente que remonta ao século xv, quando do domínio estrangeiros de suas vidas e riquezas os levando à situação de miséria naquele continente nos dias atuais conhecida por todos, sabemos então, que a solidariedade dos trabalhadores mundiais deve se posicionar na luta, em favor desses povos. Lutamos porque sabemos da lógica do capitalismo, concentrando a riqueza nas mãos de poucos, ao passo que a imensa maioria que produz efetivamente essa riqueza é lançada à miséria, a exemplo dos povos asiáticos e tantos outros no mundo. Lutamos porque sabemos da atual face do capitalismo e as consequências do neoliberalismo, e contra este nos colocamos com todas as forças, irmanados com os povos latinos, que de momento, enfrentam seus governos, gerentes avançados dos organismos financeiros internacionais no empenho de sugar todo produto do nosso trabalho, aprofundar a exploração e criminalizar as resistências. Lutamos, por não acreditar na democracia burguesa representativa, por saber que os poderosos se valerão da força para não deixar seus postos, que permitem a rapinagem, mas por acreditar também que a luta se faz necessária. Lutamos porque em nosso país, não se fez ainda a reforma agrária, os homens do campo penam por não ter terra, esta concentrada desde 1500. Lutamos por ver o governo privilegiar o setor financeiro os verdadeiros governantes da nação, por ver ter voz os empresários, e repressão os trabalhadores. Lutamos porque nossa ferramenta de luta sindical transformou-se em departamento do governo, capacho do imperialismo, que acena com reformas no campo do trabalho, previdência e sindical que aprofundam ainda mais a difícil situação em que nos encontramos. Lutamos por não acreditar na conciliação de classes como alguns outrora, bem pouco tempo, combatiam, hoje propagandeiam, dando sustentação às quadrilhas que se colocaram no poder em todas as esferas, federal, estadual e municipal, que buscam retirar direitos conseguidos com muitas lutas e mortes, como Santo Dias; Manuel Fiel Filho e tantos outros; sabemos na verdade da guerra de classes existente no momento, talvez disfarçada. Lutamos por fim por acreditar que só outra sociedade poderá por fim a essa sorte de coisas, lutamos então, para suplantar o capitalismo, e em seu lugar construir o socialismo.

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