Volta às aulas em São Paulo sem garantias sanitárias reais é colocar em risco milhões de vidas.

Diógenes B. Freitas

O governo de São Paulo mudou a metodologia de divulgação dos dados da Covid 19, o que nos leva a pensar que São Paulo está sendo mantido artificialmente na dita fase amarela (São Paulo atingiu quinhentos e catorze mil casos da doença, anunciados em 29/07), e assim, segue o plano pra afrouxamento total da retomada econômica, e, em especial das aulas presenciais em breve. Na prefeitura, o prefeito Bruno Covas, tenta aproveitar a fragilidade do momento e dentro do ideário privatista, apresentou o PL 452/2020, que propõe privatizar parte da educação infantil através de vouchers, ao invés aumentar as vagas públicas e estatais que é função da prefeitura, e também, aumentar o número de profissionais contratados, ignorando os muitos já aprovados em concursos conforme prevê a constituição que aguardam serem chamados para iniciar ou dar sequência nas suas carreiras além de outros pontos. Nas palavras de um parlamentar “o prefeito tenta passar a boiada na educação” em alusão ás palavras de um ministro divulgadas em uma reunião ministerial.  

Por isso temos que nos posicionar fortemente pela vida, os lucros dos setores privados, nem interesses eleitorais pode se sobrepor a ela. Não ao PL452/2020. Volta às aulas presenciais só com segurança sanitárias (vacina) para estudantes, pais e professores.

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Diálogos nas redes sociais sobre Karl Marx, resposta a insultos ao grande pensador

Diógenes B. de Freitas

Olá, nome.

 como vai?

Li um post seu há dias atrás, perguntado o que achamos de Karl Marx e queria dizer que conheço um pouco, não muito, sobre ele, não sou um especialista, é bem verdade, mas sei da sua matriz primeira de pensamento(dele) como jovem Hegeliano (hegeliano na juventude, mas logo rompe com o idealismo), conheço os embates dele com os irmãos Bauer, que é possível verificar na obra A Sagrada Família, e a sua amizade e parceria intelectual com o pensador Friedrich Engels, este, deu suporte financeiro a ele e família, para que não interrompesse seus estudos e produção intelectual durante o tempo em que sofreu perseguições em vários países por conta do teor de seus estudos e de sua obra, aliás, o resultado disso, fez com que ele fosse considerado o maior pensador dos últimos milênios devido à importância de sua obra para a compreensão do mundo atual. Uma delas é o Dezoito Brumário, considerada a melhor análise de conjuntura já escrita, nesta obra, em um dos seus prefácios, é feita a distinção entre revolução conservadora e a revolução social. A revolução conservadora mobiliza um contingente de pessoas que tentam resgatar um mundo passado, arrancam suas forças do passado pra trazer de volta o mundo dos mortos para o presente, isso é possível porque grande parte desse contingente é formado pelo que a ciência política chama de lumpesinato.

 Já a revolução social, explicada na Obra, não arranca suas forças do passado, tampouco do presente, ela retira suas forças do futuro, na busca de uma realidade verdadeiramente nova.

Enfim, pela obra do autor, conseguimos compreender o momento atual, qualificar os personagens que se colocam publicamente hoje, e compreender os processos quando posto a prova pelo método cientifico correto de análise.

Um ponto de partida para entender o pensamento marxiano , seria o idealismo hegeliano e o materialismo histórico dialético da  dupla Marx e Engels.

As tragédias vividas por ele e sua companheira, Jenny Westphalen, é sabido, foi resultado da implacável perseguição que sofreram, tendo que mudar de países constantemente.

Marx, além de ser formado em direito, foi Economista, Filósofo, sua obra foi fundamental para as Ciências Sociais e foi também Jornalista como editor da Nova Gazeta Renana, além de atuar como Jornalista do mais importante periódico (Jornal) daquela época, o estadunidense New York Tribune.

Algumas outras obras:

Salário, Preço e lucro;

A Miséria da Filosofia (contra a filosofia da miséria)

Entre outras.

Ficam as indicações de leituras, e o meu carinho e abraço.

Diógenes B. de Freitas

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Golpe na Bolívia afasta Evo Morales

Evo Morales, presidente eleito nas ultimas eleições na Bolívia, acaba de renunciar frente a escalada de violência perpetrada pela direita, mesmo acenando com novas eleições. Segundo suas palavras, na esperança que os responsáveis pelo golpe, pare a violência desencadeada no pais, O golpe é de direita, é do patronato, da burguesia, dos banqueiros, do imperialismo, e, é claro, se é desses setores são contra os interesses do povo trabalhador. Algumas questões me veem a cabeça: uma delas é, devemos acreditar na conciliação de classes?; A via eleitoral, é viável para os trabalhadores (No 11 de setembro 1973, o Palácio la Moneda foi atacado resultando no assassinato de Salvador Allende e na implantação da ditadura sangrenta Augusto Pinochet. No Brasil uma presidente eleita foi sacada em prol da implantação da agenda econômica do capital)? É bom voltar aos clássicos. Todo poder aos trabalhadores da Bolívia!
Que a sociedade boliviana possa enfrentar esse momento de avanço contra seus interesses.

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Se alguém ainda acredita, que economizar mais de 1 trilhão que iriam servir para por no seu prato o arroz. feijão a carne o remédio na sua velhice é para resolver os problemas da economia brasileira e não para aumentar o enriquecimento dos banqueiros, definitivamente, essa pessoa tem problemas!                                                                     Pra nós trabalhadores da Reforma só vai restar o desamparo social

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Diga não à Reforma da Previdência, ela acaba com a sua aposentadoria!

Idosos estão se suicidando no Chile por não conseguir se manter na velhice, por causa da Reforma da Previdência feita por lá há poucas décadas. Existem culpados por isso, Um deles está tentando nos impor essa mesma realidade.
Você quer passar por isso?
Diga não à Reforma da Previdência, ela acaba com a sua aposentadoria!

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Não à Reforma da Previdência

Não à Reforma da Previdência

As verdades que o governo através da mídia escondem:

Os auditores fiscais da União há anos denunciam que é mentira essa história de déficit.

A CPI da previdência em 2018 comprovou que ela é superavitária.

A CPI denunciou ainda, que grandes empresas devem bilhões para a Previdência.

O modelo (solidário) estabelecido na constituição de outubro de 1988 foi pensado e tem garantido que os trabalhadores se aposentem e sobrevivam.

A previdência faz parte da Seguridade Social com recursos de várias fontes.

Os sucessivos governos nunca fizeram o orçamento anual do setor como reza a lei.

Essa Reforma é para atender aos interesses dos banqueiros e da banca financeira contra os trabalhadores.

Reaja, lute pelo nosso direito de aposentar!

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Diálogos em uma rede social sobre a Vale e o rompimento da barragem


O que motivou esse texto foi o comentário no post abaixo. O autor do comentário falou de redução do Estado enxugamento da máquina pública, aquela receita neoliberal tão familiar por aqui. Para continuar dialogando, começo dizendo que ele “tem razão, pois, temos que perseguir a construção de uma sociedade sem Estado”, (pensando eu, no fim das classes sociais e da propriedade privada, quando então, ele não seria necessário), encaminhando para o verdadeiro debate sobre o que nos interessa.

A postagem tratava sobre a relação da privatização da CIA Vale do Rio Doce nos anos de 1990 e o dois rompimentos das barragens causando danos ambientais e a morte de centenas de pessoas, pois, mais do que pensar o caso isolado dessa empresa, o questionamento é do projeto de nação que nos parece apostar no desmonte para abrir espaço que possibilita a rapinagem pelos setores financeiros e empresariais, e em grande medida de corporações estrangeira, em suma, orientar a politica da coisa pública para a lógica do lucro em detrimento do povo. Ou seja, privatizar geral.

Ao longo de muitos anos foi disseminada a narrativa que o Estado e a máquina pública são muito pesados, o que seria então o responsável por todos os males da economia e da vida das pessoas, e essa ideia nos foi imposta como sendo pensamento único, por exemplo, na era FHC. Vivemos um momento difícil para fazer o debate neste canto do mundo em que este, simplesmente se fecha se alguns nomes forem citados, assim como, algumas obras, conceitos e categorias cientificas, assim, só nas entrelinhas é possível situar os autores de o capital, A Ideologia Alemã e a Contribuição a critica da economia crítica, e a Origem da família da Propriedade Privada e do Estado, bem como a análise de Lenin da Obra de Marx e Engels e a ideia de Ditadura do proletariado, abrindo caminho para o fim do Estado.

O post na rede social:

Para o capital, sua vida não Vale nada

Publicado em 26 de janeiro de 2019 por DEGA

Temos que fazer a necessária relação das centenas de mortes em Mariana e Brumadinho à privatização da Vale do Rio Doce no passado e os vários governos que foram e são partidários dessa entrega do patrimônio nacional.

Uma Empresa pública tem compromisso com a população, quando tornada de economia mista ou privatizada tem compromisso com a obtenção de lucro acima de tudo.

Os comentários no post:

“Quanto maior o Estado maior a corrupção”

A redução do estado interessa a quem vai ter dinheiro para realizar o serviço a qual o estado prestava”

Vc não vê o que acontece com os correios e a Petrobrás”*

Observação: A Petrobras é uma empresa que criada em 1953, manteve uma politica de preços regulada pelo governo para permitir o acesso dos produtos a toda a população, recentemente ela foi tornada empresa de economia mista e a política de preço passou a variar de acordo com o mercado internacional para atender aos interesses de lucro dos acionistas, isso levou à paralisação do pais com a greve dos caminhoneiros e milhares de acidentes de queimaduras devido ao preço proibitivo do GLP.

Olá nome, como vai?

De fato tem razão, devemos perseguir um estágio em que não haja a necessidade de Estado, uma vez, que ele não é natural da sociedade humana e aparece imposto de fora para dentro delas a partir de um momento na História. Isso nos é ensinado em várias obras, como a Origem da Família e outras de cunho cientifico. Mas é importante ter claro que a corrupção é inerente do capitalismo, e debater somente a corrupção como um fim em si mesmo é inútil, devemos, portanto, ter claro que o nosso objetivo é a derrubada do Estado Capitalista, passando num primeiro momento pelo controle da máquina do Estado que aos poucos vai sendo então desmontado os seus pilares, até que ao final de um longo processo não precisaríamos mais dele.

O debate no post é um pouco mais tático. No inicio da década de 1990, foi desencadeada uma intensa propaganda que demonizava tudo que era público, tentava-se convencer a população que o Estado brasileiro era muito pesado e que nele nada nem ninguém prestava nem funcionava, toda essa campanha, tinha por traz as rodadas do Consenso de Washington que “recomendava” as “feitiçarias neoliberais” a que os governos se filiaram e aplicaram a cartilha  como afirma Atílio A. Boron em os novos Leviatãs. Foi o momento das Privatizações da Vale do Rio Doce, Companhia Siderúrgica Nacional e um conjunto de outras. Em nada a entrega dessas empresas tinha a ver com a melhoria da qualidade de vida do povo, visava sim reorientar o fluxo de riquezas enviadas da periferia para o centro do Capital que tinha sofrido um decréscimo em fins da década de 1970 e 1980 (Ver Os Sentidos do Trabalho, Ricardo Antunes).

Ainda, analisando outra questão, porque o discurso de Estado pequeno acaba sendo aceito por uma grande parcela de pessoas?

Aqui temos que perceber que está em curso um segundo momento da agenda iniciada com as privatizações. A redução do tamanho do Estado e um conjunto de ideias vêm sendo vendida pelos adeptos da Escola de Chicago (Para eles o mercado é o Deus máximo) como sendo o ideal para nossas vidas. Convencendo as pessoas dessa necessidade, ficou mais fácil aprovar a PEC 95, congelamento dos gastos públicos por 20 anos (o dinheiro irá para o superávit primário, isso não é uma espécie de corrupção legal promovida pelo Estado brasileiro?), O desmonte do Sistema Único de Saúde, em sintonia com os interesses do setor privado, e o objetivo principal, o desmonte do sistema de aposentadorias dos regimes gerais e próprios, Para que os banqueiros possam entrar e explorar esse setor.

Tem outra reflexão a ser feita, no Brasil não vimos funcionar plenamente o Welfare State, como em outros cantos do mundo, portanto, esse debate é no mínimo estranho, porque, ao invés de diminuir, as pessoas tinham que exigir o aumento da oferta dos serviços a elas prestados.

Portanto, a pergunta que temos que fazer é:

A quem interessa nesse momento o slogan de redução do tamanho do Estado?

*A Petrobras empresa petrolífera brasileira sofre com uma forte narrativa desfavorável para posterior privatização, o mesmo ocorre com os correios.

Diógenes B. Freitas

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Para o capital, sua vida não Vale nada

Temos que fazer a necessária relação das centenas de mortes em Mariana e Brumadinho à privatização da Vale do Rio Doce no passado e os vários governos que foram e são partidários dessa entrega do patrimônio nacional.

Uma Empresa pública tem compromisso com a população, quando tornada de economia mista ou privatizada tem compromisso com a obtenção de lucro acima de tudo.

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Ocupar

e
     Homenagem aos estudantes que não aceitaram a intenção do governo paulista em 2015 de fechar 100 escolas e ocuparam elas, impondo a este uma tremenda derrota, e uma vitória da sociedade. Antes disso em 2013, ocupar as ruas também foi uma tática eficaz contra o aumento das passagens, movimento desencadeado pelo Movimento Passe Livre, levando o governo estadual e municipal ao recuo e a conquista do passe livre na capital.Também os professores, no inicio da década de 1990 ocuparam a Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) conseguindo impedir a reforma do ensino médio. Mais recentemente, uma audiência para o desmonte do Ensino Médio Público através da famigerada BNCC (Base nacional Comum Curricular) foi impedida por professores estudantes e militantes da educação através da ocupação do auditório do Memorial Da América Latina denunciando os interesses do setor privado por traz da dita nova Base, na época, inclusive com a ocupação o presidente da comissão Cesar Calegari, veio a renunciar e denunciou o a BNCC como extremamente nefasto para a educação Pública.
Ocupar, Ocupar, Ocupar!!!
Dega
 

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No Brasil, estamos às voltas com o Fascismo

Por Diógenes B. de Freitas
No Brasil, nessas eleições estamos às voltas com o que de pior viveu a humanidade, e se a gente fala do conjunto da humanidade todos tem o direito de se posicionar contra, sobretudo, quem teve pai e avô mortos por essa experiência horrenda. O avanço do fascismo já faz mortes por aqui, e o discurso de ódio do candidato vitimou a ele mesmo, e o que se avizinha mostra um cenário terrível de perseguições mortes e sofrimentos e de calar-se pela força. Não queremos isso, ninguém pode entre nós querer isso. Além do maniqueísmo simplista, espalharam o medo do Brasil virar uma Venezuela, isso é uma bobeira, o risco real nessa eleição é o Brasil se tornar uma Alemanha Nazista de Hitler das décadas de 20/30. Por isso, não se trata de ser a favor ou contra o PT, se trata de ser a favor das liberdades democráticas, a favor da vida, por isso, agora não há possibilidade de titubear. Palavras de um sujeito crítico ao PT, em tempos normais um “antipetista”, que agora se posiciona sem vacilar em favor das liberdades democráticas das garantias e liberdades individuais, e da dignidade humana.

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